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Ao longo dos séculos, a ânsia por reestruturar os núcleos sociais tangenciou, muitas vezes, os limites do sonho e do pesadelo. A literatura, ao mesmo tempo testemunha e agente dessas inspirações, figurou espaços utópicos que, de forma ambígua, se revelavam transformadores e normalizadores. Dentre essas produções, destaca-se o romance anitutópico ou distópico 1984, de George Orwell, que desnuda os perigos que cercam o idealismo homogeneizador das utopias políticas. Tendo o universo ficcional do "Big Brother" como objeto de análise, a obra discute a recorrência histórica do utopismo no pensamento humano em geral e na literatura orwelliana em particular. Por meio dessa discussão, busca-se lançar luz sobre os eventos e os processos socioculturais que fomentaram o "medo da utopia" na modernidade tardia.
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O conjunto busca delinear um mapa dos modos como se configura, nas últimas décadas, a ficcionalização do passado histórico. Seus contornos são flexíveis, por vezes esfumaçados. Assim como os ficcionistas que elegem o interstício entre a ficção e a história como campo privilegiado não se mostram preocupados em marcar as fronteiras entre as áreas, também os estudiosos que se dedicam à modalidade romanesca daí resultante buscam tirar partido da pluralidade dos métodos históricos e da abrangência da ficção contemporânea.
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