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Composta por textos históricos, filosóficos, antropológicos, sociológicos, clínicos, enfim, de diferentes abordagens relacionadas à área. O livro procura, em especial, dar prosseguimento às questões suscitadas pelos pensadores Michel Foucault e Franco Basaglia, visando a provocar um debate acerca dos modos de subjetivação vigentes em nossa sociedade, assim como propor alternativas aos processos de patologização da experiência trágica da loucura. Destaque para um documento histórico sobre a visita que Olavo Bilac fez à seção de crianças do Hospício Nacional de Alienados, em 1905. Obra de fundamental importância, de conteúdo indispensável para estudiosos e leigos no assunto.
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Embora seu conteúdo seja do interesse de áreas vizinhas, como Antropologia, Filosofia, Sociologia e Biologia, o livro está situado no âmbito da Análise Comportamental da Cultura. Essa área representa um campo temático relevante no contexto de uma das mediações teórico-epistemológicas da Psicologia e é constituída por uma ciência, a Análise do Comportamento, e uma filosofia de ciência, o Behaviorismo Radical. O texto, mais precisamente, está centrado nas práticas culturais, que se referem às ações humanas executadas de maneira entrelaçada com ações de outros indivíduos, característica inerente aos comportamentos sociais. Tecnicamente, o conteúdo examinado é o anunciado no subtítulo do livro, ou seja: relações funcionais, comportamento e cultura. No entanto, para além dessa instância, o texto trata da lógica subjacente às relações ou interações entre as pessoas, e entre estas e as agências de controle (como governo, lei e religião), ocupando-se de examinar tais relações de maneira funcional. Pode-se dizer que o texto, paralelamente ao interesse por precisão técnica na ciência do comportamento, busca estimular o leitor para uma avaliação sobre quanto temos, tradicionalmente, construído pressupostos, princípios, sistemas explicativos, escolas de pensamento e teorias voltados à defesa de explicações do comportamento humano com base em estruturas, quer físicas, quer conceituais, que não passam de constructos hipotéticos que se supõe sejam diretamente causadores de ações, atividades, comportamentos. Conceber uma “estrutura cognitiva”, uma “mente pensante”, uma “estrutura de personalidade”, um ego, um eu, um id, um superego, um traço de caráter, uma estrutura fisiológica, enfim, um mecanismo subjacente responsável pela causalidade primeira do comportamento parece constituir um equívoco perene na história da Psicologia e, talvez mais, na história da ciência. Embora sem, naturalmente, negar um monismo fisicalista, ontológico, de substância, o livro rejeita o status prioritário de importância tradicionalmente atribuído às estruturas, em si mesmas, como entes explicativos do comportamento humano.
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O livro convida o leitor a se aventurar no universo dos barrageiros por meio das narrativas de vida, desvelando que os empreendimentos hidrelétricos brasileiros não geraram apenas impacto ambiental, mas um processo de desenraizamento e rupturas socioafetivas que produziram distintos modos de ser-trabalhar-viver. A desterritorialização principiada por esses projetos integram um ideário desenvolvimentista e de progresso que ocultam o avesso dessa história. Na relatividade do dentro e fora do labor, verificou-se o tempo de trabalho e de vida capazes tanto de interditar a existência em sua potência criadora quanto de resistir, transformando a subjetividade e a vivência familiar em uma insistente reinvenção.
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Este estudo discute, questiona e aponta as contradições das chamadas instituições totais, ambientes em que as manifestações psicossociais específicas dos internos, segundo o autor, costumam ser desconhecidas ou ignoradas por profissionais do Judiciário, Serviço Social, Medicina, Psicologia e Pedagogia. Para ele, é ingênuo supor que se pode confinar, tanto jovens quanto adultos, por meio de decisões judiciais, e criar nos estabelecimentos, ao mesmo tempo, rotinas integradoras e ambientes saudáveis, potencialmente pedagógicos.A Psicologia, a Pedagogia e a Assistência Social são reconhecidas aqui como saberes científicos incontestes que, no entanto, estariam sendo utilizadas como estratégias de controle disciplinar nos estabelecimentos educativos, socioeducativos e ressocializadores, em especial entre os que limitam a liberdade individual.À medida que os profissionais têm como atribuição, em tais contextos, oferecer acompanhamento personalizado e sistemático, levando-os reclusos a refletirem sobre as infrações cometidas e suas consequências, acabam por desempenhar, afirma o autor, citando Foucault, “o papel de técnicos do comportamento, engenheiros da conduta, ortopedistas da individualidade”.Tal papel, pontua, é desempenhado em meio a impasses, entre discursos altruístas e a realidade das instituições produto das sociedades disciplinares. Assim, questões pedagógicas, psicológicas, psiquiátricas, hospitalares se tornariam mais inteligíveis se fossem enquadradas em um marco institucional global: “Entendemos que os problemas institucionais são também problemas sociais. Soluções técnicas muitas vezes não são suficientes para resolvê-los. Eles exigem soluções políticas para sua metabolização”.
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O livro apresenta os múltiplos sentidos relacionados aos temas que envolvem o ensino/aprendizagem em saúde mental no cenário da Estratégia de Saúde da Família e também da formação nas instituições de ensino superior.
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A autora recorre à obra teórica de Sérgio Paulo Rouanet para mostrar a possibilidade de entrelaçamento entre a dimensão social e a dimensão psíquica do ser humano. Rouanet considera “impossível entender a luta de classes, as situações externas de opressão, de ideologia, sem entender os mecanismos psíquicos que condicionam todas essas distorções”. Baseada neste pressuposto, ela desenvolve sua obra de forma acessível aos interessados no tema.
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Os textos que compõem este livro propõem ao leitor uma aproximação ao universo da clínica psicanalítica, do sofrimento psíquico, da forma como ele se apresenta na contemporaneidade. Passados pouco mais de cem anos da inauguração da psicanálise insiste a pergunta sobre quais modificações se operaram, no decorrer deste século – se é que de fato ocorreram –, na forma como é tomado o sofrimento psíquico e qual é hoje o estatuto da direção da cura na psicanálise. A ocupação e a preocupação com afecções dessa ordem na contemporaneidade são o norte que orienta os textos constantes deste livro. O retorno a alguns elementos balizadores (da teoria e da técnica) estabelecidos por Freud e Lacan – entrevistas preliminares, a transferência na clínica com crianças, os avatares da adolescência, a discriminação entre fantasia e fantasma, ato e interpretação – compõe a primeira parte deste livro e revela preocupação com o rigor do trabalho do psicanalista. O psicanalista estuda, opera, reconstrói conceitos quando uma pergunta se funda para ele, a partir de sua prática clínica. É tarefa da psicanálise a escuta do emergente, como também do sofrimento que na cena cotidiana aparece com freqüência. Freud, em sua produção teórica, fala de seu trabalho, de sua pesquisa, de seus impasses na condução da clínica de seu tempo e comprova que esta desarruma, desarticula os conceitos, inclusive os fundamentais. Porém, se a clínica desarruma os conceitos, ela também os renova. Este é o trabalho de pesquisa do psicanalista: construir e reconstruir conceitos a partir daquilo que sua prática clínica cotidiana aporta de novo. Os artigos sobre a direção da cura nas estruturas e quadros clínicos, revisitados à luz dos novos tempos, compõem a segunda parte do livro. As psicopatologias contemporâneas têm gerado discussões nos mais variados âmbitos: desde a área da saúde mais ampla, incluindo o meio médico, como também na mídia e na população em geral. De um lado, estão os laboratórios e o marketing em torno de seus lançamentos; de outro, o sujeito em sofrimento e a constatação de que as doenças também são fruto da modernidade, malgrado os avanços científicos.
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Em meados da década de 1940, a psiquiatra Nise da Silveira organizou ateliês de pintura e modelagem com os pacientes do Centro Psiquiátrico Pedro II. A produção desses ateliês – hoje acervo do Museu de Imagens do Inconsciente – chamou a atenção de cientistas e intelectuais da época. O interesse suscitado pelas obras não se restringia à sua utilidade no tratamento psiquiátrico: elas também exemplificavam um novo conceito de qualidade estética e, ainda, assumiam papel central num debate político mais amplo, sobre o lugar do louco e da loucura na sociedade. É com esse pano de fundo que se desenrolam as análises do livro, dividido em três capítulos. O primeiro traça um panorama do modernismo brasileiro. O segundo aborda as influências teóricas contidas na noção de “arte virgem”, do crítico de arte Mário Pedrosa. E, por fim, o terceiro faz uma análise comparativa da categoria de “arte virgem” com a de “arte bruta”, do intelectual francês Jean Dubuffet, salientando as especificidades da experiência brasileira. O autor se detém a uma problemática histórica, estudando um período marcado tanto pela ebulição da “arte informal” quanto pelo questionamento das práticas psiquiátricas, de onde resultou o reconhecimento da “arte de loucos”. A partir daí arte e loucura combinaram-se de tal forma que, hoje, quase ninguém duvida do potencial dessa união. “Este é um livro para artistas e críticos de arte e para profissionais que lidam com a loucura e a arte”, recomenda o editor da coleção.
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Neste livro investiga-se entidades assistenciais que atendem a crianças e a adolescentes no contexto das políticas públicas de Assistência Social. Há um grande número desses estabelecimentos assistenciais na atualidade brasileira que vem sendo ocupado por trabalhadores da psicologia, visando desenvolver trabalhos socioeducativos. Tais estabelecimentos demandam análises rigorosas sobre os efeitos éticos que promovem na vida social. Trata-se de assunto de interesse de psicólogos, assistentes sociais, educadores sociais, pedagogos, sociólogos, docentes e também para outros profissionais das ciências humanas.
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This book records the state of the art in research on mathematics-related affect. It discusses the concepts and theories of mathematics-related affect along the lines of three dimensions. The first dimension identifies three broad categories of affect: motivation, emotions, and beliefs. The book contains one chapter on motivation, including discussions on how emotions and beliefs relate to motivation. There are two chapters that focus on beliefs and a chapter on attitude which cross-cuts through all these categories. The second dimension covers a rapidly fluctuating state to a more stable trait. All chapters in the book focus on trait-type affect and the chapter on motivation discusses both these dimensions. The third dimension regards the three main levels of theorizing: physiological (embodied), psychological (individual) and social. All chapters reflect that mathematics-related affect has mainly been studied using psychological theories.
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