Search results:
Found 11
Listing 1 - 10 of 11 | << page >> |
Sort by
|
Choose an application
Paulo Andrade analisa nesta obra os procedimentos técnicos, temas e motivos construídos pelo poeta Sebastião Uchoa Leite para refletir sobre seu projeto poético e seu sujeito lírico. O estudo focaliza uma produção poética submetida a certa tensão, por desvios e aproximações, tanto com a tradição moderna quanto com as propostas modernistas, o que impossibilita demarcar limites para classificá-la. O grande mérito do autor é precisamente situar a obra de Uchoa nesse contexto específico.Andrade mostra que Uchoa não concebe o modernismo como força propulsora, mas como forma. O poeta não descarta as conquistas de 1922 e das décadas seguintes, no entanto, empenha-se em transgredi-las, contaminando-as com referências de toda ordem, seja da alta cultura, seja de elementos líricos retomados de tradições mais antigas, como a obra de François Villon, seja da cultura de massa ou de linguagens as mais diversas. Adepto do modernismo, Uchoa centra-se no contexto de seu tempo, e utiliza-se de uma linguagem concisa para expressar as preocupações em relação à cultura contemporânea.A análise de Andrade traz à tona um poeta que alia pensamento e poesia e, fortemente crítico à realidade, coloca-se em permanente desconfiança em relação ao mundo, ao outro e a si próprio. No percurso o estudo também aborda outros temas e procedimentos afins para articular a questão central, como o humor, a ironia, a autoironia e a difícil relação entre a retomada e a transgressão de certa tradição moderna, que faz de Uchoa um herdeiro singular de Paul Valéry, T. S. Eliot, João Cabral, Carlos Drummond, Manuel Bandeira e dos poetas concretistas.
Choose an application
O propósito deste ensaio é desenvolver uma leitura comparativa, por aproximação e contraste, de quatro romances de José Saramago. Recorte no amplo universo do romancista português, o trabalho levanta questões que possibilitam um ordenamento das leituras sobre sua obra a partir de um exame detido de um romance de sua fase mais nacional: A jangada de Pedra, em contraposição à trilogia constituída por Ensaio sobre a cegueira, Todos os nomes e A caverna.A obra busca explicitar espelhamentos e refrações entre A Jangada de Pedra e Ensaio sobre a cegueira, bem como as muitas ressonâncias entre Ensaio sobre a cegueira, Todos os nomes e A caverna, e assim delinear um horizonte de convergências estruturais e/ou temáticas perceptível no confronto das obras.Tal estratégia possibilita à autora depreender e apontar a marca narrativa que articula a variedade ficcional de cada romance, os quais agrega sob uma rubrica comum, mostrando que temas, figuras, mitos, símbolos, procedimentos narrativos e outros recursos que deles emergem configuram Saramago como romancista que “sendo a cada vez outro, é sempre o mesmo”.
Choose an application
Esta obra tem como objetivo analisar o papel que desempenhou a crítica literária na construção da cultura escrita do Oitocentos brasileiro, a partir do pressuposto de que a literatura foi a principal forma de expressão, conhecimento e reconhecimento do Brasil enquanto nação naquele período. Milena da Silveira Pereirabusca apreender em que medida o gênero, então insipiente, foi conduzido por princípios regulares e buscou definir, forjar ou mesmo inventar uma cultura escrita e uma nacionalidade brasileiras.Para a autora, a crítica literária assumiu no século 19 uma posição equivalente à de tutora dos escritores, inclusive traduzindo os anseios e projetos da sociedade, ou seja, teria pretendido ajudar a delinear as feições do literato.Boa parte do discurso crítico produzido naquele período, pontua ela, foi publicada em periódicos editados pelas sociedades literárias de São Paulo e Rio de Janeiro e por esse motivo tais textos constituem o corpus documental da obra, que dedica um capítulo específico a esses veículos. Segundo Silveira Pereira, além de grande peso como instrumento legitimador e de manutenção da prática de associar-se dos letradosdaquele tempo, os periódicos desempenharam papel importante na divulgação de seus escritos para públicos mais amplos, contribuindo assim para a consolidação da crítica literária enquanto tal e das ideias que o gênero textual procurava disseminar.
Choose an application
Esta coletânea de ensaios críticos apresenta nova fortuna crítica deste grande escritor que discute temas ainda inexplorados. Estes artigos são escritos tanto pelos estudiosos amadianos de renome quanto pelos jovens que estreiam suas carreiras de críticos, críticos emergentes que sentiram a necessidade de oferecer uma nova leitura deste escritor controverso nesta ocasião de centenário. Cobrindo um vasto campo: literatura, linguística, história, memória e direito. Esses escritores estão apresentando suas críticas das obras amadianas para chamar atenção, para desmitificar o mito em torno de Amado e também para provocar o leitor a reler obras de Amado no novo século com uma nova perspectiva.
Choose an application
Maurício Funcia de Bonis faz aqui uma reflexão sobre a música erudita na atualidade, em que o gênero parece ter silenciado, restando de sonoro somente a “relação com os criadores do passado”. Ele toma como contrapartida a esse cenário a atuação ao mesmo tempo crítica e criativa de dois compositores contemporâneos: o belga Henri Pousseur (1929-2009) e o brasileiro Willy Corrêa de Oliveira (1938). A expressão latina aplicada ao título do livro tabulae scriptae (tábuas escritas), explica o autor, remete à ênfase sobre a metalinguagem como profissão de fé na obra e no pensamento de ambos os artistas, que recusam a tendência à tabula rasa (tábuas vazias), “à eliminação de uma relação consciente com a história, na música de seu tempo”.A obra divide-se em três partes. O primeiro capítulo situa o terrenodo qual partiram as reflexões e os trabalhos daqueles compositores, fundamentando suas bases teóricas. Os capítulos seguintes retratam suas trajetórias artísticas.Compõem o livro ainda uma entrevista feita pelo autor em 2012 com Willy Corrêa, além de relações de obras de Pousseur e Willy, organizadas pelos próprios compositores. Contribuição para pesquisas futuras, esses anexos complementam a exposição do autor ao situarem as transformações ocorridas nos percursos criativos dos artistas ao longo do tempo.
Choose an application
Ao longo dos séculos, a ânsia por reestruturar os núcleos sociais tangenciou, muitas vezes, os limites do sonho e do pesadelo. A literatura, ao mesmo tempo testemunha e agente dessas inspirações, figurou espaços utópicos que, de forma ambígua, se revelavam transformadores e normalizadores. Dentre essas produções, destaca-se o romance anitutópico ou distópico 1984, de George Orwell, que desnuda os perigos que cercam o idealismo homogeneizador das utopias políticas. Tendo o universo ficcional do "Big Brother" como objeto de análise, a obra discute a recorrência histórica do utopismo no pensamento humano em geral e na literatura orwelliana em particular. Por meio dessa discussão, busca-se lançar luz sobre os eventos e os processos socioculturais que fomentaram o "medo da utopia" na modernidade tardia.
Choose an application
Academic Studies Press is proud to present this translation of Professor Andrei Zorin’s seminal Kormya Dvuglavogo Orla. This collection of essays includes several that have never before appeared in English, including “The People’s War: The Time of Troubles in Russian Literature, 1806-1807” and “Holy Alliances: V. A. Zhukovskii’s Epistle ‘To Emperor Alexander’ and Christian Universalism.”
Choose an application
In this volume, Professor Ljunggren introduces the Symbolists and their feverish expectations in detail. Theirs was a time when for a brief moment everything seemed possible. Then came the rude awakening, best described in Bely’s powerful prose masterpiece Petersburg, which serves as the connective thread and recurrent point of reference throughout this collection. Written in the early 1910s, just before the world war that was to culminate in the so-called October Revolution, Bely’s novel portrays the collective experience of the Symbolists as an attempted political parricide. Many of the essays included in this volume are appearing in English for the first time.
Choose an application
In May 1924, the Soncino Society of the Friends of the Jewish Book was founded in Berlin. Named after the Soncinos, a 15th to 16th century Jewish-Italian family of printers, it was the first society of Jewish bibliophiles, and set the goal of publishing rare Jewish books and Hebrew printings. The eight essays in this volume explore the history of the Society and its commitment to Hebrew book culture.
Choose an application
Along with the theoretical or traditionally historical question “What is literature?”, the critical and political question “What can literature do?” begs an answer. What value do contemporary society and culture ascribe to literature? What utility? What role? “My confidence in the future of literature”, wrote Italo Calvino, consists in the knowledge that there are things that only literature can give us, by means specific to it”. Is this still relevant to us today?
Listing 1 - 10 of 11 | << page >> |
Sort by
|