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Trata-se, neste livro, do conjunto da obra de Adolfo Caminha - um polígrafo na literatura brasileira do século XIX - durante o período de 1885 a 1897. O estudo abrange não somente os seus textos ficcionais, mas também os seus escritos críticos e jornalísticos. Considera-se, portanto, a atuação do escritor como político, editor, leitor e crítico literário. Salienta-se que a escrita de Caminha se caracteriza por dois movimentos: um horizontal, que estende a sua obra, e outro vertical, que produz uma estética do aproveitamento, constituída a partir dos diálogos existentes entre um e outro dos seus fazeres. A obra apresenta uma contribuição original aos estudos sobre a literatura brasileira.
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Lira dissonante analisa as características e funções do grotesco na poesia lírica de Bernardo Guimarães e Cruz e Sousa. O grotesco se manifesta na obra de ambos sob forma de imagens estranhas e inesperadas que sugerem um universo lírico extravagante e rebelde, muitas vezes, oposto às convenções estéticas tradicionais, particularmente, românticas. Trata-se de uma contribuição original aos estudos sobre os dois poetas, na medida em que desvenda as rupturas estéticas, típicas da lírica moderna, empreendidas por eles em seu momento histórico-literário.
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A fase compreendida pelos historiadores como fase de consolidação ou profissionalização da imprensa, início da República até a década de 30, corresponde a um período relevante da atuação do escritor Monteiro Lobato (1882-1948) como jornalista. O intuito de se abordar os artigos publicados no jornal O Estado de S. Paulo, periódico fundado em 1875 como baluarte das questões ideológicas republicanas, permite situar o início da produção de Lobato em 1913. O limite de 1930 justifica-se pelo momento histórico, ou seja, a transição de um país rural para um estado em franca urbanização com o advento da era Vargas. Como veículo fugaz, o jornal apresenta-se como oportunidade para se rever uma faceta menos "literária" do escritor. A observação do conjunto de textos produzidos como artigos para O Estado entre os anos de 1913 e 1923 revela um escritor em fina sintonia com o veículo do qual participava e ajudava a construir, fosse na esfera dos ideais, fosse no círculo das atividades exercidas dentro do jornal. Lobato é, com efeito, um jornalista participando ativamente dos ideais políticos e sociais de um grupo cuja influência extrapolava a tão autoproclamada neutralidade do jornal. Havia um projeto de país em boa parte comum a escritor e jornal, ou melhor, entre o publicista atento e o periódico bem sucedido. "Uma velha praga", "Urupês" ou o quase não lembrado "Entre duas crises" são textos que, postos lado a lado e lidos na seqüência e freqüência que surgem em O Estado, compõem um mosaico esclarecedor da visão projetada por Lobato e por um grupo de intelectuais cuja ação pública, política, identifica-os como "grupo do Estado".
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Este estudo constitui-se de três momentos principais: a reflexão sobre a historiografia literária de Moçambique (apresentada no capítulo um), as considerações a respeito da fortuna crítica acadêmica monográfica de Mia Couto produzida no Brasil (que abordamos no segundo capítulo) e a análise da autointertextualidade na obra ficcional de Mia Couto (matéria que ocupa os capítulos três e quatro).
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Essa é a primeira edição da obra completa de Jacinta. Os quatro livros de poemas que publicou, entre os anos de 1942 e 1958, foram lançados em edições pequenas, há muito esgotadas. A presente edição contém a poesia completa de Jacinta, incluindo seus livros publicados, poemas esparsos e poemas inéditos, estes últimos, parte de uma série manuscrita, produzida nos últimos anos de vida da autora, jamais trazidas antes ao público. O volume conta ainda com uma prosa completa de Jacinta, a biografia da jornalista e um caderno de imagens, contendo fotos de Jacinta e de pessoas e locais importantes em sua vida.
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O que poderá talvez deixar mais intrigado o leitor que pela primeira vez se depare com o título Travessias pela Literatura Portuguesa: estudos críticos de Saramago a Vieira é a aparente anomalia na disposição dos nomes que aparecem em subtítulo: de Saramago a Vieira. Não faria mais lógica de Vieira a Saramago? No entanto, quando percorremos o conjunto de oito artigos que compõem este volume, compreendemos que eles não estão dispostos por ordem cronológica.
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Este livro perfaz dois movimentos, duas estratégias de leitura: a da intermidialidade e a da literatura de multidão. A fronteira entre elas é tênue e provisória. O que as separa é um filtro que tanto deixa passar quanto retém. É um livro de crítica, um exercício de experimentação crítica que propõe um olhar transversal sobre as obras, com a finalidade de compreendê-las por aquilo que nelas remete para as formas de vida, para os espaços de produção simbólica e de sua logística de circulação e consumo.
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"Desde o século XIX, com o célebre detetive Auguste Dupin, de Edgar Allan Poe, e a extensa cadeia de personagens e narrativas de mistério que em maior ou menor medida descenderam dali – passamos, nesse prolífico percurso, por Conan Doyle, Agatha Christie, Raymond Chandler, só para citar alguns autores –, o gênero policial foi se consolidando e, enquanto expandia progressivamente seu público, matizava-se e assumia novas formas.Este estudo, fruto de longa pesquisa a partir dos livros mais vendidos no Brasil no início do século XXI, debruça-se sobre o romance policial “místico-religioso”, subgênero definido por Fernanda Massi que se distancia um pouco das características tradicionais do romance policial: nessas tramas, o crime se conecta a um segredo ligado a um núcleo místico-religioso, em geral protegido por uma sociedade fechada e secreta às voltas com o que ela supõe ser um inimigo ameaçador. O repórter/investigador (que em tais obras nunca é chamado de detetive) busca uma verdade que supera a identificação do criminoso, tendo como alvo principal o segredo motivador dos crimes. Outra característica singular é a tentativa, quase frequente, de desmoralização da Igreja Católica. Isto ocorre através da oposição /ocultação/ vs. /revelação/ de um segredo, fazendo que esse subgênero tenha grande sucesso de público, uma vez que promete revelações surpreendentes sobre essa poderosa instituição."
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Autor dos mais estudados da literatura brasileira, a atuação de Machado de Assis como poeta, no entanto, só mais recentemente tem recebido a devida atenção da crítica. Sendo assim, o estudo de Fabiana Gonçalves vem suprir uma lacuna que de há muito era sentida pelos pesquisadores machadianos. A pesquisa com as Poesias completas, obra publicada em 1901, visou não apenas estudar a produção poética, como também investigar a figura do editor Machado de Assis na organização da antologia.
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Este livro, sobre o escritor pernambucano Hermilo Borba Filho, associa a cultura de resistência à cultura popular, uma sintonia com uma linguagem que busca enaltecer a visão de mundo popular, numa idiossincrasia irreverente em que o palavrão, a gíria e o calão atuam como representação de uma realidade que aponta sempre como imagens de vida e as narrativas, de forma crítica, servem de esteio para testemunhar os acontecimentos que cerceiam os desmandos do aparato policial a que são submetidas as pessoas em tempos de ditadura.
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